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Ontem, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o surto de Ebola na República Democrática do Congo como emergência internacional. Equipes de Médicos Sem Fronteiras (MSF) estão atuando nessa emergência desde agosto do ano passado. Esta é a primeira vez que o Ebola afeta uma área de intensos conflitos armados, o que dificulta o acesso a cuidados médicos.

Esta semana, 1 novo caso foi confirmado na cidade de Goma e 3 em Uganda, mostrando que a situação continua preocupante. Até o dia 15 de julho, foram confirmados 2.428 casos e 1.698 mortes nesse surto, de acordo com a OMS.

Para a presidente internacional de MSF, Joanne Liu, os sinais são claros: “as pessoas ainda estão morrendo nas comunidades, profissionais de saúde ainda estão sendo infectados, e as transmissões ainda estão acontecendo”. Por isso, é necessário intensificar as ações de combate à doença, envolvendo as comunidades afetadas e ampliando a vacinação. Clique aqui para ler na íntegra.

Até o fim de junho, enviamos mais de 530 profissionais para atuar nessa emergência. No momento, estamos apoiando as atividades do Ministério da Saúde local em 9 projetos nas províncias de Kivu do Norte e Ituri.

MSF é uma organização médico-humanitária internacional que leva cuidados de saúde a quem precisa, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Tudo o que fazemos só é possível porque contamos com a ajuda de  pessoas solidárias como você. É graças ao apoio de nossos doadores que conseguimos nos planejar e agir em situações como esta. 

Para atuar onde nosso trabalho é mais necessário, contamos com os recursos do nosso Fundo de Emergência. Assim, conseguimos atuar de forma rápida, independente, neutra e imparcial. Se quiser contribuir com o nosso Fundo de Emergência, clique aqui.

Desde a última sexta-feira, nossas equipes resgataram 251 pessoas que estavam à deriva no Mediterrâneo. Entre elas, 74 crianças, a menor com apenas um ano de idade. Depois de meses impedidos de salvar vidas no mar, essa foi a primeira ação de Médicos Sem Fronteiras (MSF) com o navio Ocean Viking, que retomou as operações de busca e resgate no dia 2 de agosto.

Sam Turner, coordenador de MSF, resumiu todos os motivos que nos fizeram voltar: “Não vamos ficar sentados e esperar as pessoas se afogarem no mar”.

Entre os dias 24 e 29 de julho, mais de 900 pessoas tentaram cruzar o Mediterrâneo, fugindo de condições desumanas nas prisões da Líbia. Depois de um terrível naufrágio, nossas equipes em terra atenderam um total de 135 sobreviventes. Mais de 100 continuam desaparecidas, pelo menos 500 voltaram à detenção no país de onde tentavam desesperadamente sair e 115 ficaram detidas em um navio da guarda costeira italiana, esperando por um lugar seguro para desembarcar.

São crianças e mulheres, homens e idosos que buscam fugir de em um ciclo de abuso, expostas a diferentes formas de violência, sem acesso sequer a cuidados básicos de saúde. Para encontrar um lugar seguro, elas se lançam ao mar em embarcações superlotadas, muitas vezes improvisadas, sem nenhuma garantia de voltarem a pisar em terra firme. Desde 2015, resgatamos mais de 79.000 pessoas no mar Mediterrâneo.

Toda vida merece ser salva e tudo o que conseguimos fazer só é possível porque contamos com a ajuda de cada um de nossos doadores.

MSF é uma organização médico-humanitária internacional que leva cuidados de saúde a quem precisa, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos.

Precisamos aumentar nossa capacidade de atuação, inclusive com as operações de busca e salvamento, para evitar que mais vidas se percam. Por isso, peço que faça agora uma doação especial para MSF. É graças ao apoio de pessoas solidárias como você que conseguimos salvar vidas à deriva no mar e levar cuidados de saúde a quem mais precisa, em mais de 70 países.

Obrigada por nos acompanhar até aqui.

Uma longa crise político-econômica impõe duras restrições à vida de milhares de pessoas que vivem na Venezuela.

O sistema de saúde está profundamente enfraquecido e o aumento de doenças evitáveis, como a malária, é preocupante. Uma grande epidemia da doença está se espalhando pelo país, sem mostrar sinais de diminuição. Ela é consequência da alta mobilidade da população, das más condições em que vivem e da grave falta de recursos para o programa de controle da doença.

Milhares de venezuelanos enfrentam dificuldades para ter acesso a atendimento médico. Pessoas com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão ou problemas renais, por exemplo, estão sem medicação e cuidados de rotina.

Médicos Sem Fronteiras (MSF) está apoiando a reconstrução de instalações médicas e de controle da malária na Venezuela. Também oferecemos atendimento médico em regiões como Bolívar e Anzoátegui.

Desde 2018, nossas equipes testaram mais de 290 mil pessoas com suspeita de malária, trataram mais de 162 mil pacientes com a doença e distribuíram mais de 76 mil redes mosquiteiras para evitar novas infecções em território venezuelano.

Em fevereiro deste ano, começamos a trabalhar em parceria com o Instituto da Malária local. Atuamos nos lugares que apresentam maior número de casos, coletando informações junto à comunidade, implementando medidas para evitar que o mosquito transmissor da malária se reproduza e realizando ações de conscientização sobre a importância da prevenção.

Nossos profissionais também treinam equipes médicas e apoiam a identificação, o diagnóstico e o tratamento de novos casos. Em junho passado, começamos a reconstruir um dos centros de referência médica da capital, Caracas, em colaboração com autoridades sanitárias do país.

Para grande parte dessas pessoas, somos a única possibilidade de acesso a atendimento médico. Por isso, precisamos de toda ajuda possível para continuar salvando vidas.

MSF é uma organização médico-humanitária internacional que leva cuidados de saúde a quem precisa, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos.

A população da Venezuela tem necessidades urgentes, assim como milhares de outras pessoas pelo mundo que contam com o nosso apoio. Por isso, peço que faça uma doação especial e nos ajude a continuar levando cuidados médicos a quem precisa, na Venezuela e em outras crises e emergências pelo mundo.

Muito obrigada pelo seu apoio.

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Uma longa crise político-econômica impõe duras restrições à vida de milhares de pessoas que vivem na Venezuela.

O sistema de saúde está profundamente enfraquecido e o aumento de doenças evitáveis, como a malária, é preocupante. Uma grande epidemia da doença está se espalhando pelo país, sem mostrar sinais de diminuição. Ela é consequência da alta mobilidade da população, das más condições em que vivem e da grave falta de recursos para o programa de controle da doença.

Milhares de venezuelanos enfrentam dificuldades para ter acesso a atendimento médico. Pessoas com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão ou problemas renais, por exemplo, estão sem medicação e cuidados de rotina.

Médicos Sem Fronteiras (MSF) está apoiando a reconstrução de instalações médicas e de controle da malária na Venezuela. Também oferecemos atendimento médico em regiões como Bolívar e Anzoátegui.

Desde 2018, nossas equipes testaram mais de 290 mil pessoas com suspeita de malária, trataram mais de 162 mil pacientes com a doença e distribuíram mais de 76 mil redes mosquiteiras para evitar novas infecções em território venezuelano.

Em fevereiro deste ano, começamos a trabalhar em parceria com o Instituto da Malária local. Atuamos nos lugares que apresentam maior número de casos, coletando informações junto à comunidade, implementando medidas para evitar que o mosquito transmissor da malária se reproduza e realizando ações de conscientização sobre a importância da prevenção.

Nossos profissionais também treinam equipes médicas e apoiam a identificação, o diagnóstico e o tratamento de novos casos. Em junho passado, começamos a reconstruir um dos centros de referência médica da capital, Caracas, em colaboração com autoridades sanitárias do país.

Para grande parte dessas pessoas, somos a única possibilidade de acesso a atendimento médico. Por isso, precisamos de toda ajuda possível para continuar salvando vidas.

MSF é uma organização médico-humanitária internacional que leva cuidados de saúde a quem precisa, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos.

A população da Venezuela tem necessidades urgentes, assim como milhares de outras pessoas pelo mundo que contam com o nosso apoio. Por isso, peço que faça uma doação especial e nos ajude a continuar levando cuidados médicos a quem precisa, na Venezuela e em outras crises e emergências pelo mundo.

Muito obrigada pelo seu apoio.

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Fortes chuvas não pouparam casas, escolas, colheitas e instalações de saúde no Sudão do Sul. Cerca de 7 milhões de pessoas estão sujeitas às graves consequências das inundações que aconteceram no fim de outubro.

Um de nossos hospitais, em Pibor, foi completamente tomado pela água. “A única maneira de se deslocar pelo hospital agora é de barco, o complexo literalmente se tornou parte do rio”, explicou Benedetta Capelli, coordenadora da equipe médica de Médicos Sem Fronteiras (MSF).

Este ano, o volume de água foi extremamente maior do que o esperado, o que deixou pelo menos dois terços da população extremamente vulnerável a doenças transmitidas pela água. Uma grande preocupação é o possível aparecimento de casos de cólera.

"Podemos esperar um rápido aumento de diarreia aquosa aguda, infecções do trato respiratório e malária, sendo esta última a maior causa de morte de crianças com menos de 5 anos de idade", disse Kim Gielens, coordenador-geral de MSF no Sudão do Sul.

Não bastasse tudo isso, um surto de sarampo já em andamento volta a preocupar nossas equipes. Com a aglomeração das pessoas nas áreas secas, o número de casos pode aumentar, assim como a ocorrência de picadas de cobra. Também é possível prever surtos de doenças infantis relacionados à falta de vacinação, porque milhares de doses de vacinas foram inutilizadas durante as cheias e o isolamento das pessoas dificulta o acesso a cuidados de saúde.

MSF é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem acesso à assistência médica.

Nossas equipes estão no Sudão do Sul, levando todo cuidado possível para as pessoas afetadas por esse grave desastre natural, mas as necessidades são muitas e urgentes. Por isso, peço que faça uma doação especial para o fundo de emergência de Médicos Sem Fronteiras. É a ajuda de cada um de nossos doadores, pessoas como você, que nos permite continuar agindo rapidamente em emergências, como a que acontece hoje no Sudão do Sul, e em outras crises pelo mundo.

Muito obrigada por apoiar Médicos Sem Fronteiras.

Há algumas semanas, enviamos o seu calendário 2020 para o seu endereço cadastrado. Ele é um agradecimento por toda a sua ajuda ao longo do último ano.

A partir de hoje, você também pode inspirar amigos e familiares. Dê de presente nosso calendário e nos ajude ainda mais. É muito simples: acesse www.kickante.com.br/msf e escolha quantos calendários deseja receber.

Temos uma quantidade limitada de calendários. Garanta logo os seus com uma contribuição a partir de R$ 29 para Médicos Sem Fronteiras e ajude a salvar vidas

É rápido e fácil. Acesse o site da campanha e participe: www.kickante.com.br/msf.

Ajude também compartilhando nossa campanha nas suas redes sociais com a #calendárioMSF2020

Muito obrigada pelo apoio e confiança em nosso trabalho.

Desejamos que tenha um feliz 2020 😊

Equipe Médicos Sem Fronteiras
Médicos Sem Fronteiras Brasil

* Importante: não é possível conseguir o calendário MSF 2020 no escritório nem pelo atendimento telefônico. Para receber o seu, acesse o site www.kickante.com.br/msf. Por favor, fique atento aos prazos da campanha.

Você já viu o nosso novo calendário? Para 2020, selecionamos histórias de crianças que, em algum momento de suas vidas, precisaram contar com a nossa ajuda. Esperamos que elas possam inspirar você ao longo do próximo ano.

Faltam só 9 dias e restam poucas unidades, mas ainda dá tempo de participar dessa campanha e garantir o seu calendário. Precisamos do seu apoio! Faça uma contribuição a partir de R$ 29 para Médicos Sem Fronteiras e ajude a salvar vidas.

É rápido e fácil. Acesse o site da campanha e colabore: www.kickante.com.br/msf.

Para nos ajudar ainda mais, você pode presentear amigos e familiares com calendários no fim do ano. É muito simples: acesse www.kickante.com.br/msf e escolha quantos calendários deseja receber.

Faça a sua contribuição e nos ajude ainda mais compartilhando a campanha nas suas redes sociais com a #calendárioMSF2020

Muito obrigada pelo apoio e confiança em nosso trabalho.

Desejamos que tenha um feliz 2020 😊

Equipe Médicos Sem Fronteiras
Médicos Sem Fronteiras Brasil

* Importante: não é possível conseguir o calendário MSF 2020 no escritório nem pelo atendimento telefônico. Para receber o seu, acesse o site www.kickante.com.br/msf. Por favor, fique atento aos prazos da campanha. Se você já fez a sua contribuição, agradecemos a generosidade e pedimos que convide seus amigos e familiares para participarem também.

Hoje, escrevo para compartilhar com você que iniciamos nossas atividades contra o novo coronavírus na cidade de São Paulo, considerada o epicentro da pandemia no país.

Nosso foco é levar cuidados de saúde às pessoas mais vulneráveis, que agora enfrentam uma situação ainda mais grave. As condições precárias em que vivem, tanto em abrigos como nas ruas, tornam praticamente impossível seguir as medidas de proteção contra a doença, como lavar as mãos ou manter o distanciamento social.

Em parceria com outras organizações e autoridades locais, oferecemos atendimento médico para detectar pacientes com suspeita de COVID-19 e encaminhar aqueles em estado grave para hospitais. Também estamos treinando profissionais de saúde para o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), entre outras medidas preventivas.

Ana Leticia Nery, coordenadora do projeto de Médicos Sem Fronteiras (MSF) em São Paulo, resume aqui o objetivo da nossa atuação: “Estamos trabalhando para oferecer cuidados de saúde a essas populações, já que a pandemia tende a acentuar a marginalização e exclusão à qual elas já estavam submetidas. Precisamos garantir que os mais vulneráveis sobrevivam a esta crise de saúde sem precedentes”.

Em paralelo às ações em São Paulo, nos preparamos para começar o atendimento no Rio de Janeiro, onde a atenção também estará voltada para a população mais vulnerável.

Em Boa Vista, Roraima, adaptamos nosso projeto com migrantes e refugiados venezuelanos para também colaborar com os esforços de combate à COVID-19. Essas pessoas vivem em espaços informais, muito pequenos e precários, o que impede que sigam medidas imediatas de isolamento social em caso de contaminação.

E, como já sabe, estamos apoiando a resposta à pandemia no mundo, em países da África, América, Ásia e Europa. Continuamos atentos para dar suporte onde for necessário, sempre que possível.

Muito obrigada por nos acompanhar até aqui. Sempre que puder, fique em casa para proteger a sua saúde e a das pessoas à sua volta.

Seguimos juntos, mesmo à distância.

Na semana passada, escrevi para você contando sobre as mudanças que a pandemia de Covid-19 provocaram em nossos projetos e escritórios. Hoje, faço um breve resumo de nossas operações nos últimos dias.

Além dos quase 500 projetos que mantemos em todo o mundo e não podem ser suspensos, trabalhamos para evitar a perda de vidas que pode ocorrer em decorrência da sobrecarga que o coronavírus exerce sobre os sistemas de saúde de diferentes países.

No Brasil, nossas equipes estão em contato com o Ministério da Saúde para apoiar o combate à Covid-19, em especial no cuidado das populações mais vulneráveis. O país já possui um sistema público de saúde abrangente e que conta com profissionais qualificados.No entanto, estamos lidando com uma pandemia que vem levando ao colapso mesmo sistemas de saúde em países com mais recursos do que o Brasil.

Como organização médico-humanitária, precisamos agir quando sabemos que o resultado dessa sobrecarga sobre o sistema é a perda de ainda mais vidas.

Estão previstas ações para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Também teremos atividades específicas de combate à Covid-19 em Boa Vista, onde já estamos presentes. Na capital de Roraima, desde 2019, trabalhamos junto às unidades básicas de saúde para amenizar o impacto do aumento da demanda por atendimento, que ocorreu com a chegada de migrantes e solicitantes de asilo que fogem da crise na Venezuela.

Veja o que estamos fazendo em alguns dos países mais atingidos:

• Itália: no país mais afetado depois da China, estamos trabalhando em três hospitais no atual epicentro da pandemia. Nossas equipes estão apoiando o controle de infecções e o atendimento a pacientes. Um dos principais objetivos é proteger os profissionais de saúde contra a infecção pelo coronavírus.
   
• França: em Paris e arredores, estamos ajudando a detectar e gerenciar casos de Covid-19 entre as populações mais vulneráveis, como migrantes, pessoas em situação de rua e menores desacompanhados.
   
• Grécia: montamos um plano de emergência no campo de refugiados de Moria, onde as condições precárias de higiene e a superlotação criam um ambiente propício à disseminação da doença.
   
• Síria: estamos nos preparando para atender os casos de Covid-19 nas áreas em que já atuamos. Nessas regiões, somos muitas vezes a única forma de acesso a cuidados médicos e uma nova epidemia será uma sobrecarga dramática sobre uma população que já sofre com as consequências de nove anos de guerra.

Conter essa pandemia é um enorme desafio. Ao mesmo tempo, não podemos esquecer que milhares de pessoas continuam dependendo dos cuidados médicos que oferecemos em mais de 70 países. Em áreas de conflito, locais assolados por outras epidemias ou pela desnutrição, somos muitas vezes a única possibilidade de acesso a atendimento de saúde.

Precisamos estar preparados para trabalhar em diversas frentes neste momento tão delicado que atinge o mundo todo. Contamos com o seu apoio para levar cuidados que salvam vidas.

Nunca estivemos tão unidos, mesmo que separados fisicamente pela importância do distanciamento social. Todos temos um papel importante em evitar que o coronavírus se espalhe ainda mais. Isso também salva vidas.

Nós, de Médicos Sem Fronteiras (MSF), estamos extremamente apreensivos com as consequências da pandemia do novo coronavírus em todo o mundo. Os impactos para as populações que vivem em condições insalubres, como em campos de refugiados superlotados, em regiões afetadas por conflitos ou que contam com sistemas de saúde frágeis nos preocupa especialmente.

Na maioria das regiões em que atuamos, encontramos sistemas de saúde já frágeis que agora serão sobrecarregados com a necessidade de atendimento das pessoas contaminadas pelo coronavírus. Isso atinge não apenas aqueles com a nova doença, mas também os pacientes que não conseguirão ser atendidos para outros problemas de saúde por falta de leitos e profissionais disponíveis.

Por isso, nossas equipes avaliam incansavelmente o avanço da doença, buscando a forma de melhor apoiar as comunidades em que atuamos neste novo desafio.

Temos profissionais em contato com as autoridades locais de saúde de vários países – como no sul e sudeste da Ásia. Oferecemos apoio, incluindo treinamento sobre medidas de prevenção e controle de infecções para profissionais de saúde. Além disso, nossas equipes estão atuando em quatro hospitais na província de Lodi, no norte da Itália, o atual epicentro do surto no país.

Enfrentar a pandemia de coronavírus é um desafio para todos nós. Seguir as informações sobre os sintomas e as medidas de prevenção e controle de infecções são essenciais para conter a propagação do vírus. Por isso, devemos respeitar as medidas preventivas divulgadas pelo Ministério da Saúde.

Convidamos a médica Junia Cajazeiro para falar sobre o Covid-19 e como você pode manter você e sua família em segurança. Assista ao vídeo.
 

A nossa prioridade é continuar levando cuidados de saúde a países que vivem graves crises humanitárias. Neste momento em que o mundo precisa agir coletivamente contra uma pandemia, unimos também nossas forças oferecendo cuidados médicos e informação em saúde para combater o Covid-19, sem nunca esquecer nossos milhares de pacientes que dependem do nosso atendimento para diferentes necessidades de saúde em mais de 70 países.

Obrigada por nos acompanhar até aqui.

Olá!

Já escrevi antes contando sobre o novo desafio que a COVID-19 representa para Médicos Sem Fronteiras (MSF). Além dos projetos que já mantínhamos em mais de 70 países, estamos agora trabalhando em locais que nunca imaginamos que precisariam da nossa ajuda. Sei do seu apoio a MSF e agradeço a sua preocupação com as milhares de pessoas que atendemos em todo o mundo. Hoje, escrevo para saber se está tudo bem com você.

A vida de todo mundo foi afetada pela pandemia e as redes sociais e os noticiários passaram a preencher grande parte do nosso tempo. O excesso de informações pode causar ansiedade e pensamentos pessimistas. Isso tudo é natural em um momento como este, tão diferente de tudo que já vivemos. Quando a ansiedade chegar e parecer que nada está sob controle, pare por um momento e respire. Algo tão simples como isso pode fazer uma grande diferença para voltar a ver tudo com mais clareza.

Pode soar contraditório, mas nunca estivemos tão juntos, mesmo mantendo o distanciamento social. É importante lembrar que, se estamos isolados agora, é por um esforço coletivo para proteger outras pessoas, principalmente as mais vulneráveis. Para ajudar a passar esse período de forma mais leve, tente seguir uma rotina e manter hábitos saudáveis como uma boa alimentação, a prática de exercícios físicos e ter uma boa noite de sono.

Aproveite a tecnologia para se conectar com quem você ama e lembre a essa pessoa por que é tão importante manter o distanciamento social neste momento. Sem uma vacina e tratamento específico para COVID-19, evitar que o novo coronavírus se propague ainda é a nossa maior chance de combater a pandemia.

Você vai encontrar essas e outras dicas para ajudar a manter a saúde mental no vídeo da nossa psicóloga Júlia Bartsch:
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Não são tempos fáceis. Sabemos que o isolamento e mesmo o convívio próximo constante com outras pessoas dentro de casa podem ser cansativos e sobrecarregar a mente. Nessas horas, tente tirar alguns minutos para você e lembre que estamos todos agindo juntos, cada um na sua casa, para fazer com que esse momento passe o mais rápido possível.

Não esqueça de cuidar de você para ter forças para ajudar também as pessoas ao seu redor. Obrigada pelo seu apoio. Você é muito importante para nós.

P.S.: se você não se sentir melhor com o tempo, procure a ajuda de um profissional de saúde mental.
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Olá!

Espero que você, sua família e amigos estejam bem.

No mundo todo, a rotina de muitas pessoas teve que mudar por causa da COVID-19. Entre o medo do desconhecido e a necessidade de seguir o distanciamento social, nossas emoções podem parecer fora de controle.

Hoje, escrevo para lembrar que você não está sozinho(a). É natural sentir estresse, ansiedade e outras emoções de forma muito intensa neste momento.

Para ajudar, compartilho o vídeo gravado por um de nossos psicólogos, que destaca três atitudes para cuidar da sua saúde mental – especialmente em tempos delicados como a pandemia do novo coronavírus:

• Respire - existem muitas formas diferentes de relaxar o corpo e a mente. Às vezes, apenas algumas respirações profundas funcionam instantaneamente. Encontre um local confortável e concentre-se em inspirar e expirar, prestando atenção em cada movimento.
• Faça uma pausa - muitas vezes nos sobrecarregamos com informações que nos deixam extremamente preocupados. Fique um tempo longe do celular, da TV e do computador e procure atividades diferentes, como desenhar, ouvir música ou mesmo olhar para o céu, por exemplo. Deixe a cabeça descansar antes de voltar ao que estava fazendo.
• Cuide do seu corpo - manter uma dieta saudável, fazer exercícios em casa e garantir que o sono esteja em dia são pontos essenciais para o bom funcionamento do corpo e da mente.

Esses cuidados simples podem ter um impacto muito positivo na sua rotina. Fique à vontade para compartilhar as dicas e o vídeo com seus amigos e familiares.

Precisamos nos cuidar, sem esquecer de ajudar quem está à nossa volta. Mesmo a distância, estamos juntos!
 

Ana de Lemos Diretora-executiva Médicos Sem Fronteiras Brasil

Antes de mais nada, espero que você, sua família e amigos estejam bem.

Hoje, escrevo esta mensagem para contar o que estamos fazendo em Manaus, uma das cidades mais afetadas pela pandemia de COVID-19 no Brasil.

Vamos começar a trabalhar no Hospital 28 de Agosto, fazendo a gestão de 12 leitos de UTI e 36 leitos para pessoas com casos moderados. A organização irá ceder profissionais para atendimento de pacientes com a doença e se prepara também para apoiar outros hospitais da cidade.

Também trabalhamos em seis abrigos para refugiados e pessoas sem moradia, onde realizamos atividades de promoção de saúde, garantindo as medidas de higiene para prevenir a transmissão da COVID-19 e identificando pessoas com suspeita da doença.

Ao mesmo tempo, estamos colocando em funcionamento um centro de isolamento e observação para pacientes com sintomas mais leves do novo coronavírus, que não precisam de hospitalização. A instalação está sendo montada na Escola Municipal Professor Waldir Garcia, no bairro São Geraldo.

Nossas equipes vão começar a trabalhar também no interior do estado, levando atendimento médico para pacientes de COVID-19 cujo estado de saúde é moderado ou grave, que vivem em áreas remotas. Inicialmente, estão previstas atividades em duas localidades, sendo uma delas o município de São Gabriel da Cachoeira.

No Amazonas, uma das nossas maiores preocupações é a saúde das comunidades indígenas, que têm pouco acesso a cuidados médicos. Por isso, estamos construindo uma resposta de atenção a essas pessoas junto com as lideranças e organizações indigenistas.

Diminuir o ritmo de contágio da COVID-19 é parte fundamental da nossa atuação no Amazonas. Quanto menor for o número de pessoas contaminadas, menor será o número de pacientes graves em busca de atendimento médico ao mesmo tempo. É o que vai aliviar a sobrecarga do sistema de saúde. Por isso, as ações de promoção de saúde, com a propagação de informações corretas sobre as medidas de prevenção, são tão importantes.

Sabemos que será necessário ampliar a promoção de saúde nas áreas urbanas, assim como no interior do estado. Para que as informações sobre os sintomas da COVID-19 e as medidas de prevenção necessárias para evitar o contágio cheguem às pessoas que vivem nos lugares mais remotos, vamos treinar líderes comunitários, que transmitirão as mensagens sobre a importância das medidas de higiene e distanciamento social.

Muito obrigada por nos acompanhar até aqui.

E, por favor, sempre que puder, fique em casa. O distanciamento social também salva vidas.

Continuamos juntos, mesmo à distância.

Você já ouviu falar sobre a guerra da Síria? O conflito dura nove anos, mas agora passa por um de seus momentos mais difíceis.

Na última terça-feira, bombardeios indiscriminados a áreas civis na região de Idlib causaram terror a uma população já traumatizada pela ofensiva militar no noroeste do país. De dezembro de 2019 até meados de fevereiro, quase 900 mil pessoas precisaram deixar suas casas em busca de abrigo. Foram justamente essas pessoas que se viram, de repente, sendo alvo de ataques aéreos esta semana.

Pelo menos duas escolas e dois jardins de infância que abrigavam famílias deslocadas foram atingidos. Três hospitais apoiados por Médicos Sem Fronteiras (MSF) receberam 185 feridos; metade deles eram mulheres e crianças. Outras 18 pessoas chegaram já sem vida a essas instalações.

O desabafo do coordenador responsável por nossos projetos no noroeste da Síria, Cristian Reynders, dá a dimensão do sofrimento pelo qual passam essas pessoas. Ele nos disse:

"Quantas mães precisam segurar seu bebê nos braços enquanto bombas caem por toda parte? Quantos pais precisam tranquilizar seus filhos - fazê-los rir - quando há explosões em todos os lugares? Quantos? Quantas? É essa a realidade."

Até mesmo as guerras têm regras e elas não são seguidas na Síria. São os civis que pagam o preço desse desrespeito. Pedimos mais uma vez que as partes em conflito respeitem o Direito Internacional Humanitário e não ataquem áreas civis.

Precisamos ajudar essas pessoas, assim como outras milhares afetadas por conflitos em diferentes partes do mundo.

O seu apoio é fundamental para que possamos agir em crises humanitárias como a que vive a Síria neste momento. Por isso, peço que faça agora uma doação especial para o Fundo de Emergência de MSF, que nos permite agir com rapidez em situações urgentes como a que ocorre agora em Idlib.

Muito obrigada por apoiar o trabalho de Médicos Sem Fronteiras.

Prezado(a) Paul,

Para conseguir responder ao desafio sem precedentes pelo qual o mundo inteiro passa neste momento, estamos expandindo nossa atuação para além dos mais de 70 países onde trabalhamos regularmente. Nossos profissionais estão agindo em diferentes frentes para salvar o maior número de vidas possível e fazem isso apesar de todos os obstáculos logísticos para o envio de equipes e equipamentos de proteção individual.

Estamos trabalhando na África, Ásia, América e Europa para ajudar no que for possível para responder à pandemia. Mesmos sistemas de saúde robustos foram sobrecarregados pela demanda de respiradores e cuidados intensivos. Com a nossa experiência de trabalho em alguns dos países com menos recursos do mundo, nos preocupamos em como esta crise de saúde atinge as pessoas mais vulneráveis entre as mais vulneráveis.

Na Malásia, estamos rompendo barreiras de linguísticas para levar promoção de saúde para migrantes que são marginalizados no país, oferecendo informações em rohingya e birmanês, além de garantir o apoio com traduções em hospitais. Já no Paquistão, administramos uma ala de isolamento para pessoas com casos leves e moderados e encaminhamos pacientes graves para hospitais universitários. Estamos examinando mais de 1.000 pessoas por dia e oferecendo consultas a quem apresenta sintomas de COVID-19.

Em Bamako, capital do Mali, 20 profissionais de Médicos Sem Fronteiras (MSF) apoiam a unidade de tratamento de COVID-19 no hospital onde mantemos regularmente um projeto de oncologia. Mais de 100 pacientes foram atendidos nesta unidade. Na Libéria, promovemos uma campanha de conscientização sobre medidas preventivas de higiene que alcançou mais de 78.000 famílias em quatro dos bairros mais vulneráveis da capital, Monrávia. Além disso, fornecemos suporte técnico ao hospital para onde pacientes com COVID-19 são encaminhados.

No Brasil, além das equipes presentes nas cidades de São Paulo, Boa Vista e Manaus, iniciamos as atividades de atenção médica no Rio de Janeiro, onde o sistema de saúde já entrou em colapso. Com foco nas pessoas em situação de rua, estamos realizando atividades de promoção de saúde, triagem e consultas básicas, além da distribuição de kits de higiene.

Continuamos preocupados com as formas que a pandemia pode afetar as pessoas mais vulneráveis, especialmente as que têm pouco ou nenhum acesso a atendimento médico, como as que vivem em situação de rua, se abrigam em campos de refugiados ou não podem deixar regiões afetadas por conflitos. Seguimos atentos para dar suporte onde for necessário e isso só é possível graças à ajuda de pessoas como você.

Muito obrigada por nos acompanhar até aqui.

Sempre que puder, fique em casa. Seguimos juntos, mesmo à distância.

Olá!

Escrevo para reforçar que a pandemia de COVID-19 ainda não está sob controle. E, como não existem medicamento ou vacina comprovadamente eficazes contra o novo coronavírus, ficar em casa ainda é a melhor forma de evitar contrair e transmitir a doença.

A América do Sul se tornou o novo epicentro da COVID-19 e o Brasil é o país mais afetado da região.* No fim de maio, alcançamos a triste posição de 2º no mundo com mais registros de infecções.

Se você não tiver outra opção e precisar ir à rua, preparamos um passo a passo para que possa sair em segurança.

Fora de casa, evite aglomerações e espaços fechados. Mantenha a distância de pelo menos 1,5 metro das outras pessoas.

• Não abrace, beije ou toque outras pessoas.
• Use sempre a máscara de proteção e lembre-se de não encostar sua mão nos olhos, no nariz e na boca.
• O uso das máscaras não substitui as outras medidas de prevenção, mas pode reduzir as chances de contaminação. Por isso é muito importante higienizar corretamente a sua máscara.
• Quando voltar para casa, não toque em nada antes de retirar as roupas que você usou na rua e lavar as mãos.

Dentro de casa, é importante não se descuidar e manter alguns hábitos para estar protegido.

• Desinfete uma vez por dia as superfícies mais usadas da casa.
• Não compartilhe objetos que vão à boca.
• Quando usar o banheiro, dê descarga com a tampa do vaso fechada.
• Mantenha janelas e portas abertas para que o ar possa circular.
• Não receba visitas.

Fique atento a sintomas como febre e tosse seca. Em menor proporção, a COVID-19 pode causar sintomas respiratórios, dores no corpo, incômodo na garganta, secreção ou congestão nasal.

Se sentir falta de ar ou dificuldade para respirar, procure ajuda médica.

A pandemia de COVID-19 ainda não está sob controle. Adote as medidas de prevenção para ajudar a conter o aumento do número de casos.

E, por favor, lembre-se: sempre que puder, fique em casa.

Seguimos juntos, mesmo à distância. Obrigada por nos acompanhar até aqui.

*Fonte: OMS

Todos foram pegos de surpresa pelo novo coronavírus e a rapidez com que ele se espalhou pelo mundo. Nós também tivemos que nos adaptar rapidamente. Médicos Sem Fronteiras (MSF) se preocupa de forma permanente com a saúde e a segurança de seus colaboradores e entende que, neste momento, protegê-los da exposição ao vírus é cuidar também de toda a comunidade, evitando que mais pessoas possam ser contaminadas.

Por isso, nossas equipes de escritório estão trabalhando de casa e as atividades de captação de recursos nas ruas foram suspensas em todo o Brasil. Mas precisamos lembrar de nossos colegas que estão na linha de frente do combate à pandemia de Covid-19.

Temos profissionais trabalhando em quatro hospitais no norte da Itália, ajudando as equipes locais em diferentes atividades, incluindo o atendimento de pacientes. Colegas na França também estão se preparando para começar a atender a população mais vulnerável. Além disso, estamos em contato com as autoridades de saúde em diversos países, como o Irã, para entender como podemos ajudá-los neste momento.

Estamos especialmente atentos a quem vive em condições extremamente precárias, como no campo de refugiados de Moria, na Grécia. Lá, 1.300 pessoas dependem de apenas uma torneira de água, o que torna impossível seguir os cuidados recomendados de higiene durante a atual pandemia. Não podemos esquecer essas pessoas.

Assim como não podemos esquecer daqueles que atendemos em mais de 70 países e sofrem com conflitos, falta de acesso a cuidados básicos de saúde, epidemias de diferentes doenças e desnutrição.

Populações que já vivem em meio a graves crises humanitárias e cuja situação se agrava com a pandemia de Covid-19. Nossas equipes em Roraima, por exemplo, continuam apoiando milhares de migrantes venezuelanos que chegaram ao Brasil fugindo da crise político-econômica em seu país. Nossas equipes em campo não podem parar e nossos pensamentos estão com eles.

É natural sentir medo de algo que ainda não conhecemos bem. Por isso, estamos disponibilizando várias comunicações com o que já sabemos sobre a Covid-19. São informações em que você pode confiar. Elas vão ajudar você a se proteger e também a proteger as pessoas ao seu redor durante a pandemia. Em nossas redes sociais e nosso site você encontra informações sobre os sintomas, as formas de contágio e como evitar a doença.

Agradeço seu interesse pelo nosso trabalho. Nesse momento, mais do que nunca, precisamos da sua ajuda. Por isso, peço que faça uma doação especial.

As necessidades em nossos projetos e no apoio ao combate à Covid-19 só crescem, num momento em que somos obrigados a diminuir nossos esforços na captação de recursos para proteger nossos colaboradores.

Estamos juntos, ainda que virtualmente

Muito obrigada por nos acompanhar até aqui.